quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Maio oito meia (parte 5) - Eu não, nós!

Ao entrar para o curso de Comunicação Social da UFMA, já encontrei Sérgio Habibe sentado num parapeito do Pimentão, provavelmente esperando a tarde da década de 80 passar sem pressa pelo corredor, enquanto pequenos grupos de estudantes se reuniam pelos cantos tramando a queda do império ianque, a derrocada do capitalismo ou o triunfo do preço justo no sanduba da cantina. Na política que se fazia no campus, o socialismo era pauta tão insossa quanto a sopa rala servida nas noites de sexta-feira nos bandejões do restaurante universitário. E como em toda ação política, dali também emergiam os personagens, as lideranças, os conflitos, a divergência, a opinião partida, os interesses contrariados, as crises, o escândalo-relâmpago e as conveniências de ocasião.

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Um comentário:

  1. Caro Albertinho, reggaeman, ler seus textos tem sido uma mescla de prazer da leitura e orgulho de te conhecer de perto como grande profissional das letras e um grande "filho da pauta", como dizem seus colegas de profissão. Uma memória incrivelmente descritiva e analítica, correndo os riscos comuns de falar de gente que tá por aí. Lembro de muitas coisas, mas tudo vagamente. Mas a cada passo da leitura minhas lembranças vão melhorando. Tu e Alessandro tem feito um grande trabalho nessa rotina que se impuseram. Ainda vou ter em mãos esses livros. Grande abraço

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